Nossa região processa diferentes tipos de fibras, porém, o algodão e o poliéster
(separados e/ou em misturas) se destacam pelo volume processado em
relação as demais fibras e portanto, foco de nossa discussão.
*Não comercializado no Brasil
O algodão é uma fibra natural usada há mais de 7000 anos.
Uma fibra de algodão apresenta as seguintes partes:
Em termos de composição aproximada:
Celulose ...................................................... 85,0 %
Óleos/ graxas .............................................. 0,8 %
Proteinas/ corantes naturais ....................... 5,0 %
Minerais ..................................................... 1,2 %
Água ........................................................... 8,0 %
As quantidades acima citadas variam de acordo com a região produtora, forma de plantio e colheita. Tais variações podem ocasionar diferenças de cores quando se processa em uma mesma partida fios de diferentes fornecedores ( barramentos ).
As fibras de algodão podem variar de forma de acordo com as condições climáticas ( mais ou menos chuvas), ataque de insetos, colheita antecipada ou tardia.
As variações podem ser observadas através dos cortes transversal conforme as figuras:
As fibras maduras são de melhor qualidade e as ideais para se processar, em um lote de algodão as fibras maduras podem variar de 70 – 80 % , o restante se divide entre as fibras imaturas que tingem de forma diferente da madura e as mortas que não tingem. Problemas de qualidade referente a maturidade do algodão são evitados na fiação, fazendo-se uma boa mistura das fibras durante a produção do fio.
É uma fibra sintética, na sua produção emprega-se matérias primas derivadas do petróleo.
Os fios podem ser produzidos a partir de fibras descontínuas ou a partir de filamentos contínuos:
Na produção dos tops ou filamentos de poliéster emprega-se um óleo lubrificante denominado óleo de ensimagem que forma uma película superficial na fibra de poliéster.
Durante a fabricação do poliéster produtos secundários são formados, os “Oligômeros” são pequenas partículas que se soltam durante o tingimento e após o resfriamento e esgotamento do banho se fixam na superfície do tecido e nas paredes do aparelho de tingimento.
Os aparelhos devem ser regularmente limpos com um banho contendo soda cáustica, hidrossulfito e dispersante.